O PECADO E O CRENTE
O significado e a
gravidade do pecado são melhor compreendido pelo crente do que por qualquer
outra pessoa. Ao longo de toda a narrativa bíblica, o crente é advertido contra
o “pecado que tão de perto nos rodeia” (Hb 12.1), e a caminhar para o alvo que é a semelhança da estatura e
perfeição do Senhor que o comprou com o seu precioso sangue. Por isso, ao
ouvido de cada crente, hoje, deve cotinuar soando a advertência solene do
mestre: “... vai e não peques mais” (Jo 8.11).
5.1. É POSSÍVEL O CRENTE PECAR?
Para muitos crentes, a
descoberta de que após aceitar a Jesus como Salvador ainda estavam sujeitos ao
pecado, foi tão extraordinária quanto o próprio fato de agora saberem que eram
novas criaturas.
Que é possível o crente
pecar, é assunto que se salienta em toda a Escritura. Só no Novo Testamento há
capítulos inteiros, como por exemplo, Romanos Capítulos 7 e 8 que mostram o
conflito interior do crente entre a natureza divina que nele habita, e a
natureza humana, mostrando a possibilidade do crente vir a pecar se deixar de
vigiar. Vem ao caso citarmos outra vez 1 João 1.8, 9.
Mostramos no texto
anterior que “pecado”, no singular, citado no versículo 8, é uma referência
direta à natureza caída do homem, donde provêm todos os “pecados”, no plural,
citado no versículo 9. É evidente, portanto, que o crente possui duas
naturezas: A natureza caída, sujeita ao pecado e a natureza divina. Esta última
é implantada no crente através da sua ligação com Cristo, a Videira Verdadeira,
sobre a qual fala João 15. Enquanto a primeira natureza estiver subjugada, o
crente será levado de vitória em vitória.
5.2. QUAL A
CAUSA DO PECADO DO CRENTE?
São muitas as causas porque
o crente é levado à prática do pecado, porém, vamos citar apenas as três
principais, e também mais conhecidas, que são:
a.
A natureza pecaminosa (Rm 8.21-25)
b.
O sistema mundial que
está sob o domínio de satanás (1Jo 2.15-17)
c.
Falta de oração e
cuidadoso estudo das Escrituras (Ef 6.10-15)
O crente que relaxa o
hábito da oração e da leitura e estudos da Bíblia, está incorrendo em sérios
riscos espirituais, podendo se tornar presa fácil do adversário.
5.3. QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO NA VIDA DO CRENTE?
Dentre as muitas conseqüências do pecado na vida do crente, vale destacar
as seguintes:
a. A perda da comunhão com Deus (1Jo 1.5,6; Sl 51.11).
b. Os inimigos encontram oportunidade de blasfemar de Deus (2Sm 12.14).
c. Perda do galardão (1Co 4.5; 3.13-15).
d. Possível morte prematuta (At 5.1-11; 1Co 11.30).
e. Maus exemplos (1Co 8.9, 10).
f. Destruição de fé e conseqüente morte espiritual (Rm 6.16; 1Jo 5.16-17).
5.4 COMO O CRENTE DEVE TRATAR COM
O PECADO?
Quanto ao trato que o
crente deve dar ao pecado, a Bíblia recomenda que o crente deve:
a. Reconhecê-lo (Sl
51.3). (Seu pecado tem nome)
b. Evitá-lo (1Tm 5.22).
c. Detestá-lo (Jd 23). ( Nojo por ele)
d. Resistí-lo com
confiança em Deus (Tg 4.7. 8). (Resistilo
com a suas propias força vc vai cair, vc presisa da ajuda de Deus.)
e. Confessá-lo (1Jo 1.9).
f. Abandoná-lo (Pv
28.13). ( largalo)
O apóstolo João escreveu: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para
que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, O Justo” (1Jo 2.1).
Em termos de pecado há uma grande diferença entre o ímpio e o homem
perdoado, o crente. Com o
crente pode acontecer um desastre espiritual, enquanto que o ímpio é um
desastre em si mesmo. Ainda que haja diante do crente a possibilidade de pecar,
ele sabe que não vale a pena pecar. Ele sabe que o salário do pecado é a morte,
por isso mesmo, procura a todo custo evitá-lo. O pecado que antes era uma
regra, hoje lhe é uma exceção; foi por isso que o apóstolo João escreveu; “Se, todavia,
alguém pecar...”.
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